terça-feira, 12 de agosto de 2014

Vento escravo

Os ventos escravos rebentam na costa
Fazendo-se sentir como uma suave vibração na terra
Que ignoramos constantemente
Porque não os queremos libertar

Rebentam batem rebatem despedaçando-se em sangue
Batem rebatem rebentam até à morte
Até que a sorte d'os ouvires chegue
Até que a sorte lhes traga o teu colo
E aí os possas desatar e os possas cantar
Para que eles serenem
Para que eles possam novamente navegar
Perdendo-se nas ondas que agora regressam
Para o lugar perdido na montanha no alto do mar

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