segunda-feira, 11 de agosto de 2014

La Muerte

Deita-te hoje a meu lado amada companheira fria da hora quente
Deita-te ao meu lado longe da tua cama metálica de explosões
Dorme comigo enchendo a cama com o pó que ainda te cobre
Deixa-me ser eu desta vez a partir teus ossos e dominar o teu fôlego
Fazer-te esquecer o teu emprego de genocídios às 9 da manhã
E biscates pela tarde entre ricos vagabundos de carteira pobre
Deixa-me quebrar-te em ménages de incesto com a vida tua irmã
E pôr-te de férias por umas horas de sexo
Para que mais nenhum homem te possa chamar para as suas guerras
E ser apenas eu hoje entre as tuas pernas
Para que hoje, tu morte, possas parar
Numa cama sem África, Iraque ou Israel
Só nós dois longe da humanidade que se masturba em suicídio

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